sábado, 11 de outubro de 2008

Os espelhos das águas turvas de sua vida
o reflexo da sombra na claridade
o homem que enxerga dentro dele mesmo e nao consegue ver seu proprio rosto
no esconderijo que todos conseguem se encontrar
receita de como haver paz no mundo
para fechar a boca das pessoas, como se fosse a lenta morte de um sapinho
sem esquecer de colocar o nome da pessoa dentro
vc se estufaria, explodiria e se rasgaria por inteiro
e eu na minha paz sepulcral...você acaba de ganhar o seu presente
o que eu estava te devendo
um banquete junto com a caixinha com uma bomba
prazer eu sou a bomba da sua vida
pra fazer a explosao de tua satisfacao
e eu sou tao jovem pra saber se isso e bom
porque se dedicar exclusivamente para esse tempo da morte que você gosta tanto de curtir?
a vida morreu no momento em que você ensandecida por não querer mudar
perdeu a chave para todos os seus problemas
dilemas que tanto te fazia sorrir
sorrir de tristeza, aquela bela e profunda que de tao bela chega a ser feia
queria te ver aos pedacinhos, olhos esperançosos e espantados nas minhas mão
eu tentando espremê-los
a sua estrutura, amor é que me interessa
que me sustenta
é só ela que eu quero
consumir ate que seja axaurida
ate que ninguem mais queira consumi-la
usar da minha inocente malicia
a sua beleza, que era antes contemplada se deforma nessa chama, nesse fogo constante do meu ser
Victor e Jacqueline Quental
10/10/2008

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