quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Faíscas da minha imaginação ,
querem tornar-se gigantes.
Partículas que se agrupam,
dedos gemendo, timidamente, meio que sem querer causar alarde
buscando sorrateiramente chegar a qualquer lugar que haja um pouco de segurança
amedrontada pelas afrontas,
sempre julgada como falível ,
com mãos ainda trêmulas
respira se recompõe e segue adiante,
usando de sua benevolência com palavras doces, que seduz pouco a pouco àquele que lê
enchem os olhos daquele que nada espera,
a não ser, palavras ligadas à outras,
que se confudiam e nada tinham a acrescentar,
palavras agora engolidas à seco,doloridas, como quem prende o choro
e no reger daquelas mãos, aquelas mesmas mãos ,que tanto tremia de pavor ,
que se dividia entre dúvida e medo,
parecem agora reger uma orquestra famosa,
tão seguras, enrigecidas,
algo dentro esfria trazendo calma.
O mesmo frio na barriga natural e latente daquele que ama que busca dar o melhor de si e colher os louros de seu esforço
nos versos de uma pessoa que usam palavras pouco enriquecida
Jacqueline Quental
17/12/2009

Um comentário:

Unknown disse...

Seus dedos podem ser qualquer coisa,menos tímidos.